Casa Da Alorna colheita seleccionada 2001


Este lote foi feito a partir das castas Castelão, Trincadeira e Tinta Miúda, onde estagiou durante 9 meses em barricas de carvalho americano.Recebeu uma medalha de Bronze no Wine Challenge.


Côr -> Ligeiramente granada, com tons ruby.


Nariz -> Este tal como o seu predecessor apresenta aromas a groselha, fruta madura, chocolate, especiarias, um certo aroma melado. Tem todos os aromas do anterior mas em pequenas quantidades....está ainda verde no aroma, ou provavelmente precisava de despontar na garrafa um pouco mais para se libertar e mostrar o seu potencial.


Boca -> é um pouco enjoativo, deixando um sabor prolongado mas a precisar de mais acidez...taninos pouco explosivos, um pouco calmos demais..este é sem duvida um vinho diferentedos que nos acostumam em Portugal. Um a bela compra ainda assim.


Nota Pessoal -> 16 valores


A colheita seleccionada de 2000 pareceu-me mais agradavel no todo.

Casa Da Alorna colheita seleccionada 2000


A quinta da alorna onde foi produzido este vinho foi adquirida, em 1723, pelo primeiro Marquês de Alorna, Vice-Rei da Índia. Os 200 hectares de vinha plantados em terrenos arenosos e de calhau rolado, incluem as castas brancas Fernão Pires, Chardonnay, Arinto, Trincadeira das Pratas e as tintas Castelão, Cabernet Sauvignon, Baga, Alicante Bouschet, Tinta Miúda, Trincadeira Preta, Tinta Roriz e Touriga Nacional.

Este lote foi feito a partir das castas Castelão, Trincadeira e Tinta Miúda, onde estagiou durante 9 meses em barricas de carvalho americano.

Côr -> Granada.

Nariz -> No nariz é um vinho muito agradavel. Aparecem notas de fruta bastante madura, e este vinho teve tempo suficiente para amadurecer, aparece tambem bela compota de framboesa, mas o sabor que mais nos assalta é a groselha. Belo chocolate, e especiarias, assim como tabaco.

Boca -> É sumarento e explosivo, preenchido bem a boca. É redondo e guloso com taninos já calmos e a decrescer. O final é longo e apetitoso, é um vinho realmente diferente dos que já bebi, o que provou ser uma bela aposta. Esta quinta fascina-me com os seus vinhos e os preços que pratica são excelentes.

Nota Pessoal -> 16/16,5 valores.

Preço -> 6,59 €




Casal da Coelheira Branco 2006


Vinificado com as castas Fernão Pires, Chardonnay e Malvasia.


Côr -> Brilhante, palha.


Nariz -> pouco complexo, a mostrar muito doce, rebuçado. Passados alguns minutos apareceu gordura vegetal mas em pequenissimas quantidades. Notas florais a englobar o conjunto.


Boca -> Um pouco aguado, sem grande corpo e com um final curto.


Nota pessoal -> 15 valores.

Conventual reserva 2004


Este vinho foi vinificado com as castas Aragonez e Alicante Bouschet e obteve um estágio de 8 meses em barricas de carvalho francês, resultando em 14% de alcool.


Côr -> Rubi com ligeiro anel acastanhado devido ao estágio.


Nariz -> É um vinho em evolução, com nuances de cereja, ameixa, fruta silvestre e compota de framboesa. Aparecem notas de eucalipto, especiarias e café, acompanhadas de ligeiro cacau em pequenas proporções.


Boca -> É um vinho guloso, especiado e sumarento. Com uma bela estrutura e taninos explosivos. É redondo e aveludado.Final igualmente sumarento e cheio de especiarias e prolongado.


Nota Pessoal ->16 valores


Vinho Tinto Singularis 2004

Paulo Laureano, um dos mais prestigiados enólogos portugueses e um acérrimo defensor das castas autóctones nacionais, lança este Singularis 2004, um porjecto que ele abraçou após ter fundado a sua própria empresa, a Paulo Laureano Vinus, Lda.

Côr -> Rubi, bastante intensa e limpido.

Nariz -> As castas são a Trincadeira e o Aragonês. Mostra-se com boa compota de framboesa, especiarias, de notar um bom pimentão a atacar o nariz e boas notas florais. Ressaltam umas boas tostas a abraçar estes aromas que falamos anteriormente.Boas notas herbáceas originárias da casta Trincadeira, que é umas das castas mais plantadas no Alentejo, porque é susceptivel a tempos muito quentes e á podridão.

Boca -> Uma bela acidez, com taninos ainda jovens, a precisar de maturação, mas com um final sumarento e com as especiarias a aparecerem mais uma vez. Se me permitem dizer acho que este vinho só tem a ganhar com a guarda neste momento, ainda está jovemm mas ainda assim a proporcionar uma bela prova. Acompanha pratos um pouco leves.

Nota Pessoal -> 16 valores

Porto Valadão Tawny 10 anos

Produzido a partir das melhores castas do Vale do Alto Douro, este Porto estagiou em pipas de carvalho durante 10 anos, conferindo-lhe este estágio o caracteristico sabor amaciado e o tom âmbar translucido.

Côr -> Ambar, tipo cor de tijolo, ligeiramente avermelhado.

Nariz -> Na primeira abertura os aromas apareceram tímidos, diospiro, pessego, um certo melado a amaciar o conjunto. Boas notas florais, e casca de laranja a aparecer por trás destes aromas após uma certa concentração.

Boca -> Delicado, um pouco aguado, taninos calmissimos a proporcionar pouca estrutura ao conjunto, acabando com uma acidez adormecida e um final extremamente curto, uma verdadeira decepção, mas ainda não acabei...
Mas nas aberturas seguintes este vinho mudou completamente, o oxigénio fez maravilhas a este vinho, nunca antes tinha provado um vinho em que o ar tenha modificado completamente o seu paladar, isto porque no geral acontece o contrário. Ganhou estrutura, acidez e na boca experimentou-se uma verdadeira explosão de gulosice...
Parecia um dragão adormecido e ganhou bastantes pontos com isso..no entanto só ganhou pontos para sair da posição em que se encontrava, a qual era muito fraca.

Nota Pessoal -> 15,5 valores

Cabeça de Burro Branco 2006


Das Caves do Vale do Rodo aparece-nos este branco da colheita de 2006, de uma marca que nos tintos só lança o cabeça de burro em anos de excelência.Não tenho a certeza se nos brancos acontece a mesma coisa.

Feito a partir das castas Malvasia fina, Rabigato e Fernão Pires, localizadas nas zonas mais altas da Régua, Armamar e Tabuaço, e vinificadas com temperatura controlada (cerca de 12%).
Côr -> citrina, bastante brilhante.
Nariz -> Aromas delicados, fechados e com pouca concentração.Ressaltam citrinos,ligeiro tostado com manteiga, nada mais...muito fechado.
Boca -> Acidez boa, mas um pouco avinagrado na primeira abertura, já na segunda parecia mais delicado.
Nota Pessoal -> 14 valores
É um vinho que cumpre as suas obrigações e mais não surpreende...

Coroa D'ouro Colheita 1999


Vinho vinificado por Porto Poças.


Côr-> rubi intensa, com centro opaco.

Nariz -> Foi decantado meia-hora antes, a mostrar-se bastante fechado de aromas no inicio, aliás foi á segunda abertura, umas horas mais tarde que este vinho se mostrou.Bastante fruta madura do tipo pessego, framboesa, ligeira resina a englobar o conjunto, assim como aroma a bosque humido, imagine que se trata daquele aroma que se sente assim que se vai á procura do pinheiro de natal, aquele musgo molhado.Bastante baunilha. Assim como uma ligeira doçura a apadrinhar o conjunto e a tornar o vinho harmonioso e equilibrado.

Boca -> Bem este vinho é bem melhor no nariz do que na boca, mostrou-se um pouco chato, taninos ja velhotes e sem força, acidez ainda mais ou menos viva, final curto e sem vigor e um pouco avinagrado.Vinho sem grande corpo.Sem estrutura.

P.S: De salientar que este vinho recebeu o Premio Melhor Compra 2002 pela revista dos vinhos, mas provavelmente era nessa altura ou nos dois anos seguintes que esse vinho poderia mostrar a sua raça e o seu corpo, neste momento é um vinho desequilibrado.

Nota -> 14,5 valores.

Kopke tinto 2005


O Kopke deve deve o seu nome á Marca de Porto mais ancestral: Kopke.

Engarrafado por :

SOGEVINUS -Fine Wines, S.A.

Graduação -> 13,5%


Este vinho eu guardava alguma expectativa visto ter recebido nota 16 da revista dos vinhos, e também o eu já ter provado o 2003 e ter ficado muito agradado. Mas nem tudo são rosas, vamos lá dar uma palavrinha sobre este vinho.Com um novo rotulo em relação ao 2003, mais bonito mas só no exterior, porque no interior não se compara.
Côr -> rubi intensa.
Nariz -> Pouco complexo e a mostrar evolução. Começam a aparecer frutos maduros, caroço verde, aromas velhos e humidos a lembrar adegas antigas. A aparecer um ligeiro cacau e notas florais mas em quantidades pequenas.
Boca -> taninos agressivos a dar uma ligeira adstrigencia nas partes laterais da lingua, acidez mediana e um final muito pobre e com um sabor muito fraco, avinagrado e seco.

Nota Pessoal -> 14 valores

Aliança Galeria Branco 2001


Elaborado a partir de uvas da casta Bical, seleccionadas e vinificadas com grande rigor.
Vinificação-> Vinificação com maceração pelicular durante 12 horas, seguido de fermentação alcoólica a 16ºC. Battonage durante 2 meses.

Cor-> Cor palha claro.
Nariz-> Pouco complexo, a surgirem aromas citricos, com boas notas vegetais que lhe conferem uma atracção gulosa. Depois com mais concentração aparece feno e palha seca. Boas notas minerais a dar-lhe um ar cristalino e pleno.

Boca -> Muita e excelente acidez, a fugir um pouco para o avinagrado devido a estar muito tempo em garrafa, também já teve com certeza o seu tempo de abertura. No entanto a acidez confere-lhe um suavidade e requinte essenciais, a terminar com um belo final.Um belo varietal desta quinta, irei procurar uma garrafa recente para tirar as duvidas.
Nota pessoal -> 15,5 valores

Quinta do Infantado Dona Margarida Reserva

Este Vinho do Porto foi produzido em homenagem a D. Margarida, que com inteligência, firmeza de caracter, e a par de ambas com um coração generoso foi capaz de espalhar o bem em Covas do Douro e nas terras a que estava ligada por laços de sangue ou amizade. Então este vinho foi uma maneira de honrar essa mesma generosidade, esta terá sido a razão para a produção e origem deste belo vinho.
Envelheceu 7 anos em barricas de carvalho de 550 litros, apresenta 19,5% de alcool.
Côr-> Alaranjada, brilhante e límpida com centro opaco avermelhado.




Nariz -> Aromas bastante melados, caramelo torrado talvez já derretido,mel e bastante resina. Nota-se algo húmido, tavez bosque húmido. Bastante quimico e notas florais a envolver o conjunto bastante harmonioso por sinal.Especiarias ressaltam bem a dar aquele picante agradavel, parecia melão apimentado bem madurinho. Baunilha a apresentar-se no meio destes muitos aromas, fruto do seu bem conseguido estágio em madeira de carvalho.
Quanto á fruta ela aparece no tipo de compota de pessego essencialmente, assim como frutos secos do tipo nozes e passas secas.

Boca -> Taninos explosivos mas bem maduros e tratados. Muita elegância na maneira como oliquido se agarra ás paredes da boca, a deixar uma frescura e novamente um melado muito saboroso.Final muito agradável e persistente, sem excessos de alcool. Novamente muita frescura. Bastante corpo e acidez q.b.
Nota pessoal -> 17 valores.


Quinta da D'Aguieira Chardonnay 2002

Do produtor Quinta da Aveleda, vinificado na região de Beiras com 100% de uvas Chardonay com Graduação alcoólica de cerca de 13%.
Processo de Vinificação-> das vinhas da Quinta da Aguieira, são trazidas para a Adega da propriedade as melhores uvas da casta Chardonnay. Após uma ligeira maceração pelicular, segue-se uma suave prensagem das uvas a baixa pressão e fermentação e estágio em barricas de carvalho francês com batonnage semanal. Após o estágio de cerca de 6 meses; o vinho é estabilizado e filtrado antes do seu engarrafamento.
Nariz -> apresenta um aspecto límpido e cor palha brilhante.
Vinho bastante frutado do tipo tropical, amanteigado e ligeiro vegetal, ligeiro toque de baunilha resultante da fermentação e estágio em barricas de carvalho.Bastante mineral com acidez bem presente mas nunca agressiva, pelo contrário a mostrar bastante frescura que resulta num vinho extremamente agradavel sem excesso algum, isto porque aqui a madeira tem uma excelente relação com as uvas chardonnay, porque são as uvas que melhor beneficiam do estáio em madeira de carvalho.
Boca -> Macio, elegante e com boa acidez, ou seja um vinho que não foge ás caracteristicas dos vinhos 100% Chardonnay. Final bastante elegante e prolongado.
No entanto devo dizer que provavelmente este vinho já teve melhores dias, o seu tempo de abertura provavelmente já devia ter passado pelo que neste momento não ganha nada com a espera em garrafa, ABRA-O JÁ...
Nota Pessoal -> 15,5/16

Monte Seis Reis Boa Memória Tinto 2003


Castas -> Aragonês, Castelão, , Trincadeira e Cabernet Sauvignon.

Processo -> Fermentou com controlo de temperatura e com maceração prolongado seguida de um ligeiro estágio em madeira.
Côr -> Rubi intensa com centro opaco, límpido.
Nariz -> Nos primeiros 15 minutos mostraram-se aromas intensos a fruta silvestre, ameixa e a caroço verde, ou seja mostrou-se agressivo na primeira meia hora.Passada a meia hora mostraram-se aromas francamente melhores e mais complexos, desde feno e palha seca, ligeira resina a despontar por trás da fruta silvestre que continuava a mostrar-se como que a segura-la no colo, assim como algum eucalipto mas muito discreto.
Boca -> Seco e ligeiramente adstrigente.Boa acidez mas com taninos ainda verdes a precisar de calmia, com final ligeiramente curto mas agradável. Ligeiramente encorpado.
Nota Pessoal -> 15,5 valores

Tinta Roriz


Origem:
Conhecida por Tinta Roriz nas regiões do Douro e do Dão.
É a casta Ibérica por excelência, uma das poucas castas que Portugal e Espanha possuem em comum. Tempranillo, Tinto Fino, Cencibel, Ull de Lebre, são alguns dos seus muitos nomes utilizados em Espanha. A teoria mais certa para o surgimento desta uva, é de que monges a teriam levado da França para Navarra e Rioja, na Espanha, vindo depois para Portugal, mais precisamente para o Douro.

Qualidades:
É uma uva de amadurecimento precoce (daí vem seu nome espanhol Tempranillo, palavra originária de Temprano). É rica em matéria corante, resultando em vinhos de muita cor, aromas diversos - frutas vermelhas como cereja e framboesa; negras, como ameixa; e ainda muita especiaria, boa acidez e, em geral, taninos macios.

Potencial:
É das castas onde a correlação negativa entre a quantidade e a qualidade mais se acentua quando se ultrapassam rendimentos elevados, acima das 8 a 10 ton/ha.
No entanto com produções moderadas, possibilita a produção de magníficos vinhos ,os quais são bem aromáticos, alcoólicos, carregados de cor e encorpados, embora com pouca acidez total.
Quando provenientes de uvas bem maduras são aptos a vinificação e estágio em madeira podendo atingir assim grande nobreza de carácter e longevidade.

Muxagat tinto 2002


Bem este vinho era muito especial e portanto tentei trata-lo da melhor maneira possivel, isto porque o foi a primeira garrafa de vinho que a minha namorada me ofereceu.Consumida ontem ao almoço, com a temperatura quase ideal, se calhar não fazia mal decanta-lo visto que passado meia-hora ainda estava aguerrido e muito "Duriense", pelo que foi ao jantar na segunda abertura que ele realmente melhor se mostrou, mais suave e perceptivel das suas qualidades aromaticas.
Zona de produção -> Douro Superior.
Castas-> Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão e Touriga Nacional.Graduação -> 12,5%
Côr -> Granada sólida, com ligeiro centro opaco e anel com tons rubi.


Nariz -> Bastante fruta madura do tipo pessego, fruta silvestre, boas notas florais a ajudar ao conjunto e a envolver de forma graciosa o conjunto dos aromas, aquela doçura subtil que aparece nos vinhos do Douro a amaciar as notas mais agrestes destes vinhos.
O mineral também aqui presente mas bastante discreto, as notas vegetais são perceptiveis mas não consegui apanhar qual o tipo de vegetal presente. Um conjunto bastante harmonioso, e equilibrado.

Boca -> Não tão elegante como no nariz, mas bastante suave, apesar de que os taninos estão bem presentes, ou seja, não estamos perante um vinho chato, boa acidez, a deixar uma ligeira adstrigencia e um final moderado. Encorpado.

Nota pessoal -> 16 valores

Vinho Ribeira de Galegos

Este vinho foi-me aconselhado numa garrafeira pela dona, que me pareceu conhecedora dos vinhos. Era um vinho barato e então decidi experimentá-lo.
O seu rótulo não apresenta grandes indicações, que castas foram utilizados, se estagiou ou não, etc..Apresenta 14% de grau de alcool, foi concebido no douro superior, mais concretamente em S. João da Pesqueira.
Côr -> rubi bastante intensa, limpido.

Nariz -> Vinho bastante marcado pelo vegetal, mosto da uva bastante fresco a parecer que este vinho saltou directamente do lagar para a garrafa, bastante couro de animal, pelo, muito caracteristico dos vinhos alentejanos, encorpado,carnudo.Muito original este vinho, é bom encontrar assim vinhos que primam pela diferença independentemente de serem bons ou fracos...

Na boca é suave da a sensação de o puder trincar, taninos muito suaves, acidez média, aveludado e redondo, bastante elegante na boca e com um final moderado.
Viticultor -> António Aguiar

Nota pessoal -> 16
Dei uma nota assim não sei se por ser original ou mesmo bom...Vou já comprar outra.
Preço -> Pouco mais de 2 euros...parece um daqueles vinhos de garagem, á espera de serem descobertas, ou simplesmente um especiemen Alentejano em terras Durienses.

Vinho do Porto 10 Anos Tinto Douro Quinta Castelinho


A Castelinho Vinhos SA situa-se no Péso da Régua, em Vila Real.

Este vinho elaborado a partir das castas tradicionais da região, e cuidadosamente seleccionadas para que aguentassem bem o envelhecimento durante cerca de 10 anos, e para que posa evoluir positivamente, mas não durante muito tempo em garrafa, porque praticamente só os vintages podem evoluir durante bastante tempo em garrafa..
Côr -> O vinho apresenta uma cor de tijolo, límpido e brilhante. Castanha, sem centro opaco ou anel, significando provavelmente que este vinho está pronto a ser consumido e que o mesmo não irá envelhecer mais, pelo menos positivamente, indicando que se trata de um vinho velho e com estágio em barricas.
Aromas -> exclusivamente a frutos secos, tais como passas de figos, nozes, um forte amentolado, baunilha, talvez bolhachas de baunilha, flores do campo principalmente aquelas que dão o nectar as abelhas, um pouco de alcatrão mas bastante discreto e resina, a madeira muito bem integrada a não deixar que qualquer aroma se manifeste acima de outros.
Boca -> Vivacidade, um vinho aveludado, macio taninos completamente domados, guloso mas não em demasia, visto também se tratar de um Tawny. Final prolongado e fresco cheio de alegria, em que parece que não queremos acordar...e a querer encher o copo outra vez..
Bouquet -> isto é o aroma que fica após termos acalmado o copo durante algum tempo após termos abanado com o mesmo, no fim restam aromas caracteristicos apenas de vinhos que tiveram estágio.Aromas amentolados mais uma vez a encher-nos o nariz de frescura, baunilha e flores do campo.
Preço -> 8,95 no continente, após o desconto do mesmo valor no cartão, ou seja paguei 17,90, mas descontei metade para o cartão.

Nota pessoal -> 17 valores
Excelente este vinho do porto...mais um para esta quinta que muito admiro nos vinhos do porto.

Vindimas no Douro!!!


Desde queria explicar a razão pelo qual já não escrevo há algum tempo no Blog...E a razão foram as vindimas no douro e posterior recuperação...
É verdade fui vindimar para o Douro mas exactamente na Quinta de Vargellas em S. João da Pesqueira...a joia da coroa da Taylor's...deixem-me explicar porquê!!
Porque desta quinta sai provavelmente dos melhores vinhos do porto da região e do grupo da Taylor's, que engloba a Fonseca, Croft, entre outras...
Queria salientar o povo fantastico que trabalha naquela quinta, simplesmente fenomenais e profissionais...o caseiro daquela quinta o Sr. José Manuel Natário é uma pessoa fantastica e completamente profissional, os seus conhecimentos da vinha e do vinho são extraordinários e por vezes ultrapassam qualquer tipo de estudo que outros possam ter.

Acolheu-me de uma maneira excelente e muito simpática, isto porque não me conhecia de lado algum, lá para ele que estava um sujeito de Braga aqui a fazer???
O pessoal que lá encontrei foi 5 estrelas e tive pena de a minha estadia ter sido fugaz, apenas 3 dias...mas valeu a pena...conheci os processos pelo qual o vinho passa até chegar á garrafa, o que foi muito positivo!!!
Queria deixar o meu muito obrigado a todos os que fiquei a conhecer na quinta!!!A experiencia foi maravilhosa...

Espero um dia voltar a encontrá-los!!!!

Kopke tinto 2003


Deu-me gozo escrever este texto...

Vinho feito a partir das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, estagiou 12 meses em barricas de carvalho.


Côr: Ligeiro anel a denotar um certo envelhecimento e centro opaco.


Aromas: Estes aparecem fechados, a não se mostrarem e o mais interessante é que isso foi fantastico, notava-se aromas a fruta preta madura, chocolate e mel, parecia Vinho do Porto...o vinho tinha um ligeiro adocicado já no nariz, sem grande teor de alcool, o que me fascinou...portanto queria ver como era na boca, se ia decepcionar ou não...fico pela segunda, nao decepcionou....


Boca: Elegantissimo, redondo e aveludado, com taninos presentes e tão bem domados, acidez media, e um final suave, guloso, encorpado cheio de elegancia e prolongado, sem exageros de alcool, este vinho fascinou-me!!!


Nota pessoal -> Vão-me desculpar mas tenho que atribuir um 16 a este vinho, pela originalidade e prazer que me proporcionou.

Preço -> E o mais engraçado é que nem chegou aos 4 euros.Excelente relação preço / qualidade.

Niepoort LBV 2001

Este vinho vem catalogado em vários blogs da especialidade e então eu decidi experimentá-lo..

Côr: Vinho retinto, com a predominância da côr vermelha e anel côr de ameixa a suscitar que teve estágio naturalmente.


Aromas: É um vinho portentoso, soltando um ardor quente e picante que nos leva a tirar rapidamente o nariz do copo, é necessário esperar para que o mesmo acalme, mas passado uns minutos ele continua aguerrido. Muita fruta preta a dominar este vinho, assim como notas quimicas, chocolate e especiarias se nos concentrarmos.
Boca: É um vinho explosivo na boca, pujante com excelentes taninos, acidez muito boa e um final guloso e crocante.Final prolongado.Encorpado.

Bouquet: No final ficam as notas quimicas, e a ganhar por isso. Adora estas notas, que quando conjungadas com o resto dos aromas perfazem excelente musica para os nossos ouvidos, assim como a musica, tendo notas bem interligadas fazem melodias que perduram....


Nota Pessoal -> 16/16,5

Preço -> 12 euros

Touriga Nacional


Entre as tintas é a casta mais nobre. O cacho, pequeno e alongado, possui bagos diminutos, arredondados, de tamanho não uniforme, com a epiderme negra-azul revestida de forte pruína; a polpa é rija, não corada, suculenta e de sabor peculiar. É de maturação média e de produção algo heterogénea, sendo esta pequeníssima com relativa frequência e bastante dependente do modo de condução das videiras. Quando usada numa percentagem conveniente, obtêm-se vinhos com bom teor alcoólico, com aromas intensos de elevada complexidade, encorpados, com taninos nobres e susceptíveis de longo envelhecimento.


Potencial
Mostos com teores de álcool provável e acidez médios.
Considerada a melhor casta para elaborar o vinho do Porto tinto.
Dá excelentes vinhos, carregados de côr, muito aromáticos, adstringentes, com frutado intenso. São vinhos de guarda, exigentes em tecnologia que possa torná-los bebíveis ao fim de poucos anos. De melhor envelhecimento que a Touriga Franca.

Olá a todos os enofilos e ?musicologos?:)

Bem há algum tempo atrás surgiu a oportunidade de puder ir vindimar para uma quinta no Douro! Bem hoje isso concretizou-se e vou mais a minha namorada e outro casal para a Quinta de Vargellas da Taylor's, isso mesmo ouviram bem...é que desta quinta sai provavelmente o melhor vinho do porto desta marca...Dia 28 vou rumar lá para por maos ao trabalho..ouvi dizer que é duo mas quem corre por gosto não cansa...
Estes dias também enviei um mail á Sogrape para participar nas vindimas, mas seria mês e meio sem parar a trabalhar e se calhar ia ser complicado aguentar..tive muita pena de não ir, porque a disponibilidade não era a melhor...De salientar que na Sogrape foram muito amaveis para mim, e já agora o meu muito obrigado!!!

Castas e afins!!!

Olá a todos!
Hoje surgiu-me a ideia de falar sobre as castas que existem no nosso país e no estrangeiro, de maneira aprofundada, para que todos saibam quando vão comprar vinho, que tipo de aromas podem encontrar nos vinhos, claro que isto por si só não é suficiente e é aí que entram vários pormenores assim como o enólogo, etc....
Os vinhos apesar de terem determinadas castas podem não adquirir uma boa parte dos aromas a elas associados, os processos pelo qual elas passam, assim como o conceito de terroir podem interagir nos seus aromas.
Fica o repto lançado, não se esqueçam de consultar a informação que vou lançar nos próximos tempos então, seja sobre castas ou outro qualquer conceito associado ao vinho...
Até lá então..
Saudações!!!!!

Casal da Coelheira Branco 2006


Trata-se de um vinho Ribatejano, feito apartir das castas Fernão Pires, Chardonnay e Malvasia.

Aberta a garrafa a mesma libertou vários aromas o que me deixou intrigado, visto que foi vencedor de um premio no “Vinalies d’Argent”.

Apresenta uma cor citrina, ligeiramente esbranquiçada, muita fruta madura, eu diria muito madura isto porque a certo ponto parecia que me cheirava a laranja já em decomposição, aromas adocicados talvez rebuçado, a fazer lembrar um rosé, ligeiro toque vegetal, com pequenas nuances de tabaco e madeira bem integrada num conjunto harmonioso que me encheu de frescura a quando da sua degustação, acidez bem viva mas a faltar um pouco de corpo.

Final moderado, cheio de frescura. Uma bela relação qualidade/preço.


Preço -> quase 4 euros.

Nota pessoal -> 15,5

Adega de Pegões Colheita Seleccionada Branco 2006


Vinho a apresentar uma cor esbranquiçada com ligeiro toque amarelado, linda côr.Feito apartir das castas Arinto, Chardonnay e Antão Vaz.Estagiou em barricas de carvalho cerca de 4 meses.

No nariz é um vinho complexo, com os seus aromas a desvendarem-se conforme o tempo passa, aromas tropicais, citrinos, ligeiro aroma a doces do tipo rebuçado, realmente aparecem vários aromas neste vinho, madeira bem integrada, ligeiro toque vegetal e mineral, com um torrado majestoso a aparecer de fundo tipo a dizer nao te esuqeças que tou aqui, e que bem que ele está:)
Não é um vinho muito encorpado, mas tem uma excelente acidez que dá vivacidade ao mesmo, e que termina aguerrido, com final medio...
Um excelente vinho desta casa das terras do Sado.Completamente aprovado para este Verão que parece que chegou agora...
Nota Pessoal -> 15,5/16..Se tivesse o final mais elegante e prolongado daria o 16,5

Preço -> 2,99 no Jumbo, 3,98 no Feira Nova

Encostas de Estremoz Touriga Nacional 2003


Há algumas quintas que eu começo a ser um grande fã, por ter vinhos de qualidade a preços aceitáveis, só espero que não lhes aconteça o que aconteceu a algumas marcas que por disponibilizar vinhos de qualidade a baixo preço começou a oferecer vinhos fracos com o tempo, como o Porta da Ravessa ou mesmo Terras D'el Rei. As quintas que vos falo são a Quinta Da Alorna, Vinhos D. Joana, etc.

O encostas de estremoz é um belo exemplar de vinho relação preço/qualidade excepcional

Este Touriga Nacional, casta que eu muito aprecio, provavelmente a minha preferida, é pujante, diria um Alentejano de raça. Um ardor quente que nos assalta ao nariz, assim como frutas negras, chocolate preto, madeira bem estruturada sem exageros, taninos pujantes e acidez media, um verdadeiro touriga do principio ao fim....

Na boca é volumoso quanto baste, dando a sensação que se pode trincar, e um final que apesar de nao ser mau prometia mais, talvez daí a minha nota manter-se nos 16,5.

Um excelente vinho que acompanhou lombo de porco e borrego na proporção ideal.


Nota pessoal -> 16,5

Preço -> 5,50


Encontra-o mais facilmente no pingo doce...

Prova do vinho branco de 2006,colheita selecionada da quinta de cabriz.

Este vinho em comparação com o seu anterior o 2004, apresenta-se com uma cor mais limpida, os aromas são muito parecidos, pessego em calda, citrinos, ligeiro vegetal a sobressair em relaçãos aos outros, e havia um sabor que me estava a deixar irrequieto porque nao sabia o que era, e penso que seja banha.

Na boa mostrou-se encorpado, mas nao muito...fresco e deixando um sabor agradavel na boca apos a sua ingestão...Melhorou ligeiramente face ao anterior.
De salientar que a garrafa em cima na imagem é de 2004.


Nota Pessoal -> 15

Preço-> 2,89 euros

Couteiro-mor colheita 2005


Este vinho utiliza as castas Castelão, Trincadeira e Aragonez. Permaneceu 1ano em barricas de inox.

É um vinho de cor granada, surgem n inicio da sua abertura ligeiro toque vegetal a entender-se muito bem com os frutos maduros e ligeiro tabaco, fumo. Na boca é um vinhoagradavel, cheio de frescura e com os taninosa imporem-se de maneira a que o vinho se torne vivo e com energia, final medio + persistente deixado uma agradavel frescura, com acidez bem viva.

E um vinho com uma relação qualidade/preço muito boa, excelente vinho para o dia-a-dia.

Nao admira a recomendação de melhor compra 2006 pela revista dos vinhos.


Nota -> 15.5

Preço > cerca de 2,50 euros

SANDEMAN Founders Reserve


Olá a todos!Já lá vai algum tempo desde o ultimo post...exames e férias pelo meio, peço desculpa por nao ter dado algum sinal.
Bem de seguida mostro-vos o sandeman founders reserve, vinho da famosa casa com o homem da capa negra, que agora pertence á Sogrape.

Cor ruby, formando um bonito anel ao longo do copo, vinho encorpado, no nariz revela sabores a fruta madura, sendo ameixas, morangos, o primeiro aroma a atacar é mesmo a mosto de uva, sendo logo a primeira percepção assim que se chega com o nariz perto do copo, aromas picantes assim como especiarias a revelar-se e ligeiro toque de mel. Na boca taninos poderosissimos mas bem domados, encorpado que baste e bastante guloso. Final persistente e muito agradavel, prolongando-se por bastante tempo.Excelente final.Tudo muito bem integrado!!!


Nota pessoal -> 17 valores

Preço -> 9,80 euros

Herdade do Esporão Aragonês 2001


Este vinho faz parte da colecção de vinhos monovarietais da herdade do esporao.Graduação de 14,5%, o que se mostrou exagerada durante a prova.Estagiou cerca de 6 meses em barricas de carvalho. Cor granada com média concentração.Nariz com boa densidade e equilíbrio entre fruta e madeira.Temos fruta madura do tipo silvestre. Uma leve componente vegetal-balsâmica e mineral envolve o núcleo de aromas, ganhando predominância com o tempo de abertura. Na boca mostrou-se um vinho com muita acidez, extremamente fresco e com ligeira adstrigencia, final médio +. Pecou um pouco no final.


Nota Pessoal -> 16 valores

Quinta da Lagoalva Castelão e Touriga Nacional 2005


Vinho da zona ribatejana, feito a partir das castas Castelão e Touriga Nacional. Cor ruby, com ligeiro anel e centro opaco, sem estar turvo.
Aberta 30 minutos antes de ser servida, mostrou-se com um nariz de onde ressaltavam fruta madura, ligeiro cheiro a tabaco e fumo, pelo de animal que advém da casta Castelão, uma caracteristica nos vinhos com esta casta, mas a mostrar-se muito ligeiro no nariz.
Na boca mostrou-se um vinho com uma boa acidez, ligeiramente encorpado, taninos suaves e final de boca um pouco fraco, com bastante acidez. Vinho sem grande charme, apenas a enganar no nariz, já na boca nao enganava, a não passar da medianez.
Nota Pessoal -> 14,5

Preço -> pouco mais de 3 euros

Fernao pires 2004


Vinho monocasta, feito a partir da casta que dá nome a este vinho, Fernao Pires.

è um vinho da regiao da estremadura, muito bem feito por sinal, com uma linda cor amarelo-alaranjada, com uma certa viscosidade, não é turvo, no nariz mostra-se com um teor equilibrado, notas de alperce, tudo bem integrado.Na boca não desapontou, é um vinho suave, encorpado, dá uma sensação de que sepode mastigar, e tem um final agradavel.Falta-lhe acidez...

Excelente compra...por cerca de 2 euros!


Nota Pessoal -> 15

Mateus Aragonez

MATEUS ROSÉ Aragonês é um vinho monocasta e de uma só colheita, produzido em Portugal. Esta nova aposta da Sogrape foi desenvolvida com um perfil adaptado às preferências do consumidor mais jovem: uma cor atraente, um aroma fresco e frutado e acima de tudo, o melhor sabor!
Bem este aragonez é essencialmente fresco, vibrante com aromas a rebuçados, fruta tropical..tudo que lembre frescura, falta talvez um pouco de espessura, corpo.. mas neste tempo de calor o que se quer é um refresco e foi isso que soube este mateus a um refresco, e porvavelmente nao é só isso que se quer quando se compra um vinho rosé.
Ideal para acompanhar comida leve, saladas, peixe, porque com carnes perde-se um pouco na boca...
Mesmo assim gostei muito, é um icone...mostrou isso, soou a musica pop, ouve-se num dado momento, mas depois enche, e só se quer ouvir passado algum tempo, sem saudades, mas simplesmente marcante... Frescura imensa!!!
Nota pessoal -> 15


Jose Maria da Fonseca MONTADO 2005


É um vinho regional alentejano feito a partir das castas Trincadeira (34%), Aragonês (56%) e
Castelão (10%), com teor de alcool de cerca de 13%, e estagio em barricas de madeira por cerca de 3 meses.É um vinho de cor Ruby, bastante jovem, nota-se bastante na prova. No nariz é um vinho ligeiramente frutado, especialmente fruta madura, ligeiro aroma animal, seja pelo de animal, ou seja relacionados com caça, este sabor deriva especialmente da casta Castelão aqui com pouca incidencia (10%), mas que se faz notar, alias uma casta que acompanha muito os vinhos JMF.
Na boca é um vinho de corpo mediano, acidez media , taninos suaves, denotando um vinho sem caracter e pouco volumoso...final de boca pouco persistente.

Nota pessoal -> 14,5
Preço -> Pouco mais de 2 euros no continente!

Burmester Jockey club


Vinho feito a partir das castas Tourigas Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, estagiou barricas de carvalho por cerca de 7 anos.

Um vinho bastante frutado marcado por fruta madura como o morango, cereja. Aparece um agradavel sabor a chocolate preto, e ligeiros torrados assim como caramelos,etc..Forte sabor a resina, cola, mentol , ou seja notas marcadamente bâlsamicas.

No nariz mostrou-se um vinho com grande adstrigencia, ao ponto deixar a ligua como a cortiça, taninos robustos, mas bem integrados, sem importunar.

Final de boca medio + prolongado, deixando para tras um grand sabor a mentol e resina.

No meu entender a madeira encontra-se mal integrada isto porque resaltaram em demasia a resina e cola.. as notas balsamicas tanto durante a prova como no fim.


Nota pessoal -> 15,5

Herdade de S. Miguel 2004


Um vinho alentejano feito a partir das castas Aragonez,Trincadeira, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon, tem estágio de cerca de 7 meses em barrica, e apresenta-se com 13,5% e uma tonalidade ruby escuro, de concentração média.

No nariz mostrou-se um vinho frutado, com aromas a fruta madura, sendo ameixa, morangos e caramelo torrado, e ligeiro cheiro a fumo . Na boca mostrou-se um vinho com uma acidez mediana assim como o seu corpo tambem ele mediano. O seu final é medianamente prolongado, com ligeira adstrigência.

Tem um teor equilibrado, não havendo um aroma que se destaque mais que os outros, ou seja madeira bem integrada.


Nota pessoal -> 15,5

Preço -> 4,55 no modelo.

Em 2007, 1 DE JULHO É O "DIA DO VINHO"



Pelo quarto ano consecutivo, a ViniPortugal vai promover em todo o país, no próximo dia 1 de Julho, domingo, o Dia do Vinho. A iniciativa tem como objectivo principal a promoção e divulgação dos vinhos portugueses e concretiza-se através de uma série de acções que procuram aproximar os cidadãos, consumidores ou não de vinho, dos profissionais, das condições de produção e dos “segredos” que estão por detrás de um dos nossos produtos mais genuínos. O programa definitivo do Dia do Vinho deste ano não está ainda completamente estabelecido, mas há já orientações conhecidas.



De entre elas, destaque-se a participação na iniciativa de numerosas adegas e quintas que vão manter as portas abertas nesse domingo, para receberem e darem a provar aos visitantes os vinhos que produzem.
Outra actividade a realçar prende-se com o facto de muitos restaurantes irem reeditar este ano o serviço de vinho de qualidade a copo, proporcionando aos seus clientes a degustação de vários produtos durante uma refeição, incentivando-se, assim, um hábito que já vem sendo posto em prática em algumas casas especializadas.
Por fim, e ainda no âmbito deste evento, as duas Salas Ogivais da ViniPortugal, na Praça do Comércio, em Lisboa, e a recém-aberta no Palácio da Bolsa do Porto estarão abertas no primeiro dia de Julho, não só para as habituais provas de vinhos, como também para outras actividades relacionadas com a comemoraçao do Dia do Vinho.

Herdade das Servas Touriga Nacional 2003


Este vinho da Herdade das Servas no Alentejo é qualquer coisa...
Estágio em madeira, com teor de alcool na casa dos 14,5%, que nao se nota...mostrou uma cor lindissima, granada intensa e com concentração muito boa de fruta...Sem abanaro copo o vinho mostrou logo uma certa qualidade nos aromas primarios...com o abanar do copo para de seguida mostrar os aromas principais no vinho...bem fantastico...uma das coisas que mais me saltou no nariz foi a madeira integrada de maneira sublime, casando os aromas de uma maneira fantastica sem exagerar nem empobrecer o vinho.Pode se dizer que o trunfo neste vinho foi mesmo a madeira, o resto veio por si e muito bem!Um excelente Touriga Nacional a dar provas de que esta casta merecia mais atenção no estrangeiro...
Aromas a baunilha, ligeiro chocolate, café e um toque que á primeira nao descobri o que era mas que depois encontrei noutros blogs esse aroma e percebi que era ele, ou seja eucalipto..
O final nem se fala, prolongadissimo e a melhorar a medida que vai passando os segundos, fantastico, encorpado a fazer lembrar os vinhos generosos a escorrerem no copo.
Preço -> deve rondar os 15 euros, mas este foi mais um vinho que me deram a provar.

Nota Pessoal -> 17,5

Quinta do Monte Bravo - colheita de 1999


Monte Bravo é um vinho maduro tinto, produzido e engarrafado na Quinta do Monte Bravo, por Francisco Rodrigues, em Ervedosa do Douro.

É um vinho tinto de cor granada intenso, feito com as castas tradicionais do Douro, foi um vinho que no primeiro ataque ao nariz revelou fruta seca, aromas a baunilha e cacau, já na boca encontramos no primeiro copo um sabor forte e pouco domado, mas que desapareceu passado 30 minutos da abertura da garrafa....e aí manifestou-se um vinho suave e guloso.

Os vinhos do Douro são vinhos mais fortes no sabor, aguerridos na boca.
Premio melhor compra revista dos vinhos 2003, ano em que foi comercializado depois de ter estado 24 meses em depósitos de inox,3 meses em carvalho e 6 meses em garrafa.
Nota Pessoal -> 16 valores, provavelmente teria sido melhor se tivesse descansado mais tempo apos a abertura....uma pena!!!
Quanto ao preço parece que ronda os 9 euros...nao era minha mas sim de um familiar!

Encostas de Estremoz Quinta da esperança 2004


Este vinho tem o selo de qualidade da revista dos vinhos, e sem surpresas...

No nariz este vinho mostra-se bastante interessante, com uma nuance que me começa a agradar muito nos vinhos, que é o cheiro a tabaco e ligeiro vegetal...

Aroma a frutos silvestres com um pormenor bastante importante, aqui a madeira encontra-se bem integrada, resultando um vinho bastante equilibrado e com uma acidez fresca, sem importunar...o seu final é prolongado...taninos maduros e um vinho de corpo medio..muito bom!
Quanto a imagem nao é bem esta, mas foi a que arranjei..o rotulo é muito parecido mas tem quinta da esperança, encontra este vinho no Pingo Doce por cerca de 4 euros..em promoção!

Nota pessoal -> 16 valores

Herdade da Figueirinha 2004




Provou ser um vinho alentejano nao muito diferente do que já nos habitua esta região, para um vinho deste preço.
Um vinho com nuances de fruta madura, ameixas, morangos, a sensaçao do mosto da uva também ressalta neste vinho. Sem grande corpo, concentração ligeira, e taninos suaves, e aqui nao confundam o suave com algo bom, pelo contrario esta suavidade nao ajuda nada na percepção dos aromas, tornando-os pouco perceptivos.Final moderado.
Apesar de tudo foi considerado melhor compra 2006 pela revista dos vinhos, porquê nao sei, talvez pela relação qualidade/preço...



Preço -> 2,99 no pingo doce
Nota pessoal -> 14,5

J. P. Moscatel (Quinta da Bacalhôa)




Este vinho estagia em barricas de carvalho durante um tempo minimo de 3 anos, e é elaborado com a casta mais famosa de Setubal, o Moscatel.
Apresenta-se com uma cor lindissima, amarelada com tons de laranja , no copo forma um ligeiro anel que demonstra que estagiou durante algum tempo.
No nariz encontra-se nuances de frutos citrinos, como a tangerina e laranja...forte sabor a pessego e damasco, frutos faceis de encontrar neste vinho. Na boca é um vinho cheio de frescura e vivacidade, ideal para o verão, que começou HOJE, acompanhando doces ou queijos.


Um tipo de vinho um pouco posto de parte mas que vale uito a pena a sua degustação, é excelente em qualquer momento...muito bom este Moscatel!!!Ao que ja nos habituou esta quinta!!!



Nota pessoal -> 16 valores


Couteiro-Mor Colheita seleccionada 2005


Este vinho vem com o rotulo Melhor Compra 2007 emitido pela revista dos vinhos, o que me parece justo como vou explicar a seguir.

No nariz este vinho pareceu-me muito parecido com o Monte das Servas 2004 colheita selecionada, o qual ja mencionei no blog, cheiro a tabaco, fruta madura silvestre, ligeiro cheiro a baunilha, e notas vegetais a sobressair,e a madeira a ter um papel importante ao fazer sobressair estes sabores, dando-lhe um teor equilibrado. Na boca, taninos suaves, e um final medio + persistente..., muito encorpado..

Foi uma bela surpresa dado o preço praticado..custou cerca de 3,80 no Feira Nova.


Nota pessoal -> 16

Vinho do Porto LBV 2000 Continente


Bem os Vintage do Porto estão entre os melhores classificados da gama vinho do porto, mas este talvez nao faça vingar essa classificação.
Este vinho mostrou-se com uma cor opaca, aveludada e deslizava muito bem no copo, deixado a sensação de um vinho encorpado, o que acabou por se revelar na boca...
è um vinho extremamente frutado, delicioso, e com ligeiro sabor a chocolate...os aromas florais também se revelaram muito bem, fazendo lembrar flores onde as abelhas costumam buscar os seus alimentos, devido á sua riqueza floral...
Mas na boca mostrou-se com um final nao muito prolongado, ainda assim bastante guloso.
Um vinho que se foi mostrando mais rico cerca de 1 hora apos a abertura da garrafa, a ver vamos como se vai comportar daqui para a frente, sendo sabido que os Vintage devem-se beber praticamente na hora da abertura, porque apos isso perde qualidades...
Talvez mais um tempito em garrafa irá mostrar um vinho mais equilibrado e aprazivel...

Nota pessoal -> 15,5

Vinho do Porto Reserva Ferreira


Ainda há pouco comecei a dar uma espreitadela nestes vinhos, pelo que não sei apreciar bem as qualidades deste tipo de vinhos, mas sei reconhecer quando uma coisa é boa ou não, se me sabe bem na prova e foi precisamente isso que aconteceu...
Este vinho é muito bom, sem ser forte demais, com uns aromas engraçados a despertar no nariz, tipo florais, e um agradavel sabor que nao soube reconhecer. Uma cor muito bonita, nada a ver com os Tawnys ou Rubys, ou seja estes tem uma cor mais escura...enquanto este reserva tem uma cor mais clara. No copo bem é fantastico ver este vinho a deslizar no copo, cheio de vida, encorpado como é normal num vinho do porto reserva ou vintage...


Nota Pessoal -> ainda nao sei atribuir um nota exacta, mas da maneira que me soube dou um 16,5

IRREVERENTE TINTO 2004


IRREVERENTE TINTO 2004

Este irreverente da zona das beiras, bem mostrou-se pouco irreverente, no nariz despertou uma certa fruta madura, ameixas, cereja, um pouco do mosto da uva a revelar-se tambem, mostrou-se um vinho equilibrado, sem exageros, com um final de boca pouco persistente, e sem grande qualidade. Um vinho ideal para o dia-a-dia, mas sem grandes qualidades a apontar a não ser talvex o seu nariz...A revista dos vinhos deu-lhe uma pontuação de 15,5.bem eu achei exagerada.

Revista dos Vinhos -> 15,5
Nota Pessoal -> 15

Valle Pradinhos 2001


Bem ontem á noite fiz a prova deste vinho transmontano, mais uma vez na companhia de um filme e da namorada que aceitou provar um pouco do vinho a acompanhar tostas com queijo fresco e um pouco de presunto. O vinho depois de respirar cerca de meia hora mostrou-se com uma cor lindissima, desde já digo que nunca tinha visto um vinho tão elegante na cor, a maneira como deslizava pelo copo, fantastico, no nariz mostrou-se com uns aromas a fruta madura, ameixas, morango e um ligeiro tostado, com uma nuance de madeira a despontar maravilhosamente...um ligeiro sabor a vegetal, pelos vistos associados ao Cabernet Sauvignon..
Na boca mostrou-se elegante, fino com ataque vigoroso mas nunca exagerado dos seus taninos...
Gostei muito deste vinho, comparado com os que já bebi anteriormente primou pela diferençano toque....bela surpresa!
Será ainda melhor a acompanhar carne de caça, uns assaditos....

Preço -> cerca de 8,50 euros
Nota pessoal -> 16,5

Proxima prova digna de registo!!!


Bem este fim-de-semana espera-me muito provavelmente uma prova que eu estou ansioso para fazer, visto que me disseram que seria um vinho diferente do habitual, bem ese vinho é o Vale Pradinhos 2001 de Trás-os-Montes, a ver vamos se o mesmo não desilude!
Amanhã cá estou para falar dessa prova...Abraços Vinicos!

Quinta do roncão colheita 2002

Mostrou-se um vinho bastante agradavel na boca, encorpado, e com um final prolongado..
Foi feito com as castas tradicionais do Douro, as Tourigas, perfazendo um bom vinho para o dia-a-dia...Os seua aromas não são muito perceptivos, mesmo com um abanar do copo os seus aromas não se mostraram muito...

Nota pessoal - 14,5
Preço - 2,85 euros

Coroa D'ouro reserva 2000


Este vinho mostrou-se com ligeiros sabores a fruta madura, muito agradavel no nariz, ligeiro sabor a madeira devido ao seu estagio...sabor nao muito prolongado na boca...no meu entender mostrou-se pouco persistente após a sua ingestão e com pouco corpo ainda assim bastante suave... uma boa relação qualidade/preço..um bom vinho para o dia-a-dia!


Nota pessoal - 14,5/15


Preço - 2,15 euros

Monte das Servas Colheita Seleccionada 2004


Bem esta prova foi fantástica, começando pelo ambiente em que foi consumido, ou seja,com a minha namorada querida, Gina, ao ar livre a ver um filme chamado Five Fingers,com um actor em ascensão que eu acho fantastico, Ryan Phillippe, foi um filme muito bom, agora em relação ao vinho… No nariz mostrou-se frutado, com aromas a fruta madura, com cheiro a tabaco a acompanhar, um forte cheiro a madeira das barricas onde estagiou provavelmente, e um cheiro que provavelmente ainda me foge devido á minha inexperiencia neste campo, que se mostrou incomodativo e desvia de outras sensações menos directas…na boca mostrou-se suave, taninos não muito robustos, um final persistente e prolongado, que com um queijo fresco de especiarias mostrou-se uma bela junção…um pequeno senão fruta em exagero…aromas muito directos e exagerados..
Nota pessoal -> 15,5 / 16
Filme -> 16